quinta-feira, 12 de junho de 2008

REPERCUTINDO

Este espaço visa a apresentar repercussões sobre o livro
O texto abaixo é a resenha que o Sr. Antonio Carlos Santini, graduado em Letras Neolatinas e conceituado resenhista do Jornal O Lutador e da revista teológica Atualização, publicações confeccionadas em Belo Horizonte, MG, com difusão nacional, fez do livro Opus Dei: um envolvente estudo a partir das críticas, no jornal O Lutador, edição n. 3630, de 11-20/08/08, p. 09.

Opus Dei: direito de defesa

Desde sua fundação na Espanha, em 1928, a obra de São Josemaría Escrivá é alvo de ataques sistemáticos. Entre as acusações apresentadas por seus adversários, o rótulo de seita, a opção pelos ricos, autoflagelação, repressão sexual, manipulação mental e adoção de estratégias de poder.
Recentemente, com a publicação do livro “O Código Da Vinci”, recrudesceram as acusações, amplificadas pelas revistas semanais de grande circulação, com todos os aspectos de uma perseguição orquestrada.
Nada mais natural – diz o bom senso – que ouvir o outro lado. Esta oportunidade é dada ao leitor pelo livro de Frei VANDERLEI DE LIMA, recentemente publicado (Opus Dei, um envolvente estudo a partir das críticas, Ed. COMDEUS, São José dos Campos, SP, www.comdeus.org.br, 2008, 169 p.).
O Autor é graduado em Filosofia pela PUC-Campinas, com extensão universitária em Bioética e Tecnociências, Direito e Punição e Parapsicologia. É também pós-graduado em Psicopedagogia. Na introdução do livro, ele adverte: “O presente estudo não é comentário oficial ou ‘encomendado’ pelo Opus Dei que, aliás, por recomendação do Santo Fundador, procura enfrentar as críticas apenas mostrando o lado positivo da Obra”.
LIMA deu-se ao trabalho de resumir os vários tipos de erros imputados ao Opus Dei para, a seguir, apontar com detalhes os “vícios” contidos nas acusações. Deixa claro, igualmente, que as autoridades da Igreja têm-se dado o trabalho de verificar a veracidade, ou não, das críticas contra o movimento.
A respeito da “campanha” contra o Opus Dei, o texto cita as palavras do estudioso Marcelo Alexandre Fernandes da Silva sobre um dos grupos que reúnem seus dissidentes e adversários: “Constato no grupo Opus Livre o aparecimento no Brasil de uma nova forma de ataque à religião, em particular uma nova forma de ataque à Igreja Católica. Este ataque parece visa especialmente os novos carismas da Igreja Católica, como o Opus Dei, o Caminho Neocatecumenal (sendo membro do Caminho Neocatecumenal recebi ataques semelhantes ao debater sobre as acusações ao Opus Dei), Renovação Carismática, Comunhão e Libertação, etc. o maior risco é o critério quantitativo que guia as atividades do Movimento Anti-Seitas, que se arroga o direito de definir o ‘nível máximo tolerável’ de dedicação à fé”.
Estilo direto, argumentação lógica, linguagem clara, o livro certamente contribuirá para pôr um pouco de ordem no caos que se instalou sobre o tema.